A Nezara Viridula, mais conhecida como Maria-fedida, é um percevejo que não apresenta riscos à saúde humana, porém, causa sérios danos às plantas e à agricultura.
A Maria-Fedida é reconhecida não apenas por seu nome, mas também por um odor distintivo que libera quando se sente ameaçada. Além disso, ela exibe notável adaptabilidade, mudando de cor com a temperatura e tendo uma dieta versátil.
O pesquisador Antonio Panizzi, da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), destaca que esses insetos causam danos às plantas de maneira única. Desse modo, a Maria-Fedida injeta toxinas enquanto se alimentam, prejudicando a qualidade das safras e reduzindo a produtividade.
Embora a maria-fedida não transmite doenças aos seres humanos, sua proliferação representa um desafio significativo para agricultores e jardineiros. Especialmente durante suas estações de maior atividade, de outubro a dezembro e de março a abril, quando suas safras e jardins estão em pleno crescimento.
Uma questão intrigante sobre a maria-fedida é por que ela emana um odor tão forte quando ameaçada. Esse cheiro desagradável é uma sofisticada estratégia de defesa que esses insetos desenvolveram ao longo da evolução.
A maria-fedida possui glândulas especializadas que produzem uma substância química de odor forte. Quando ameaçada, ela libera esse líquido como mecanismo de defesa para afastar predadores.
Esse odor é tão forte que a maioria dos inimigos naturais da maria-fedida, como pássaros e outros insetos carnívoros, evitam atacá-la. Além disso, o odor pode funcionar como um sistema de alerta para outras maria-fedidas nas proximidades.
Essa estratégia de defesa eficaz influencia não apenas o comportamento dos predadores, mas também as táticas de controle adotadas pelos seres humanos para lidar com essa praga.
Os métodos tradicionais de combate à maria-fedida têm se baseado fortemente no uso de inseticidas químicos, que, apesar de eficazes, apresentam riscos ambientais significativos.
Reconhecendo as desvantagens dos pesticidas químicos, pesquisadores e agricultores estão explorando alternativas ecologicamente amigáveis. Uma abordagem promissora envolve diluir inseticidas químicos com uma solução de sal de cozinha a 50%, reduzindo o impacto ambiental.
Além disso, a Embrapa desenvolveu pellets que imitam o comportamento natural da maria-fedida. Esses pellets confundem os insetos e interrompem seu ciclo reprodutivo, oferecendo uma maneira não tóxica de controlar as populações.
Uma iniciativa inovadora envolve o uso de armadilhas com feromônios de maria-fedida, que não apenas capturam os insetos, mas também funcionam como ferramentas de monitoramento. Quando uma armadilha captura um certo número de maria-fedida, isso indica que a população está alta o suficiente para justificar a implementação de outras medidas, tornando-se uma parte estratégica do manejo integrado de pragas.
Para aqueles que enfrentam infestações de maria-fedida em casa, existem várias opções não tóxicas. Um frasco de spray contendo água com sabão pode ser uma solução eficaz para infestações menores. Repelentes naturais, como alho e menta, também têm demonstrado eficácia em afastar esses insetos.
Além disso, o plantio de calêndula e crisântemo pode oferecer um benefício duplo, embelezando seu jardim enquanto atua como repelente natural de maria-fedida.
Imagem de Capa: Canva
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