Em nossa sociedade, existe um certo “preconceito” por aqueles que permanecem muito tempo solteiros, especialmente em culturas que valorizam casamentos e relacionamentos amorosos.
No entanto, a pesquisadora Bella DePaulo, da Universidade de Harvard, dedica sua carreira a revelar o lado positivo de viver solteiro.
Desse modo, aos 71 anos, ela defende com convicção que ser solteiro não é apenas uma escolha válida, mas uma fonte genuína de felicidade, especialmente após os 40 anos.
Muitas vezes, a sociedade associa a solteirice à solidão e à tristeza. Contudo, DePaulo argumenta que essa visão é desatualizada.
De acordo com recentes estudos, os solteiros tendem a ser mais felizes com o tempo. Esse aumento na felicidade acontece porque eles mantêm conexões sociais mais diversas, como amizades e laços familiares. Enquanto pessoas casadas geralmente reduzem suas interações sociais fora do relacionamento.
DePaulo chama atenção para a diferença entre loneliness (solidão negativa) e solitude (solidão positiva). A solitude permite que os solteiros aproveitem momentos de introspecção e liberdade, promovendo bem-estar emocional e criatividade.
A ideia de que a felicidade diminui com a idade entre solteiros é refutada pelas descobertas da pesquisadora. Na verdade, a partir dos 40 anos, a vida de solteiro pode se tornar ainda mais gratificante.
Isso ocorre porque os solteiros aprendem a valorizar sua autonomia, explorando interesses pessoais, construindo lares e fortalecendo relacionamentos não-românticos.
“Os solteiros prosperam quando abraçam sua identidade. Ser solteiro permite viver plenamente, sem comprometer seus valores ou objetivos”, disse DePaulo, em entrevista à BBC.
Em muitas sociedades, principalmente na América Latina, a pressão para se casar ainda é forte. DePaulo incentiva os solteiros a resistirem a essas expectativas sociais, afirmando que ser fiel a si mesmo é mais importante do que atender às demandas externas.
“Se você é solteiro porque não encontrou a pessoa certa ou simplesmente porque gosta dessa condição, sinta-se orgulhoso”, aconselha a pesquisadora.
Portanto, a pesquisadora destaca que o número de solteiros está aumentando no mundo todo. Dessa maneira, contribuindo para mudar a percepção social sobre a vida de solteiro. Essa transformação cultural abre espaço para um reconhecimento mais positivo e menos estigmatizado dessa escolha de vida.
Casamentos e relacionamentos amorosos podem ser valiosos, porém, a pesquisa da cientista ressalta que a felicidade não é monopólio de quem vive a dois. A vida de solteiro oferece oportunidades únicas para desenvolvimento pessoal e conexões significativas.
A vida de solteiro não precisa ser encarada como uma fase transitória ou um sinal de fracasso. Ao contrário, ela pode ser uma fonte de realização, liberdade e felicidade.
Como Bella DePaulo prova, escolher ser solteiro é uma forma válida de viver plenamente e, muitas vezes, com mais satisfação.
Para os que ainda enfrentam olhares críticos, a mensagem é clara: ser solteiro é uma escolha digna de orgulho, que pode levar a uma vida rica em experiências e conexões significativas. Afinal, o mais importante é viver de acordo com o que traz felicidade e autenticidade.
Imagem de Capa: Canva
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