Recentemente, o Vaticano confirmou que o Papa Leão realizou uma conversa telefônica com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. O diálogo, centrado na guerra da Ucrânia, representou o primeiro contato direto entre os dois líderes desde a eleição de Leão como chefe da Igreja Católica.
De acordo com comunicado oficial do Vaticano, o Papa Leão fez um apelo direto para que a Rússia demonstre disposição em buscar a paz. Ele destacou a importância do diálogo e da diplomacia como caminhos para a resolução do conflito.
“O Santo Padre pediu à Rússia um gesto concreto em favor da paz, ressaltando a importância de manter canais de diálogo abertos para alcançar soluções duradouras”, informou a nota.
Durante a conversa, o Papa também expressou preocupação com a situação humanitária na região e pediu que o acesso à ajuda humanitária seja facilitado. Outro ponto debatido foi o trabalho realizado pelo cardeal Matteo Zuppi, enviado especial do Vaticano para missões de paz na Ucrânia, especialmente no tema da troca de prisioneiros de guerra.
A presidência russa também confirmou o telefonema e afirmou que Putin agradeceu a disposição do Papa Leão em contribuir com iniciativas de paz. No entanto, o tom adotado pelo Kremlin reforçou a crítica à postura do governo ucraniano.
Em nota, a Rússia acusou o governo de Kyiv de “escalar intencionalmente o conflito” e praticar “atos de sabotagem contra alvos civis em território russo”.
Ainda segundo o Kremlin, as causas profundas do conflito devem ser abordadas — uma referência indireta à exigência russa de que a Ucrânia adote um status neutro e que a expansão da OTAN seja limitada.
O Vaticano busca exercer um papel ativo na diplomacia internacional e a conversa entre o Papa Leão e Vladimir Putin revela isso.
Embora o telefonema não represente uma mudança imediata no cenário da guerra, ele reforça o posicionamento da Santa Sé como defensora do diálogo, da mediação e do cessar das hostilidades.
Com a escalada das tensões e o endurecimento das retóricas, o gesto do Papa pode abrir caminho para novas conversas. A presença moral e diplomática da Igreja pode ser um fator de influência nos bastidores políticos internacionais, mesmo diante da complexidade do conflito.
Imagem de Capa: President Vladimir Putin/Pope Leo XIV
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