Nos últimos anos, a geração Y (conhecido também como Millenials) vem cortando laços com seus pais. Eles afirmam que agem dessa forma por conta de sua saúde mental e seus limites emocionais.
Esse fenômeno, embora aparentemente drástico, está se tornando cada vez mais comum e é influenciado significativamente pelas mídias sociais e abordagens psicológicas modernas.
Olivia Sands, 37, não fala com sua mãe desde o dia do seu casamento, 17 anos atrás. O rompimento começou quando sua mãe atrapalhou o casamento ao se recusar a sentar-se ao lado do pai de Olivia e mudar seu cartão de lugar para outra mesa.
Desse modo, Olivia acusou sua mãe de estragar o dia, não foi respondida, levando ao afastamento.
A história de Olivia não é a única. De acordo com uma pesquisa da instituição de caridade Stand Alone, cerca de 20% das famílias no Reino Unido experimentam rupturas familiares, com a geração mais jovem frequentemente iniciando o rompimento.
Celebridades como Adele, Meghan Markle e Elon Musk também fizeram manchetes por cortar laços com os pais, normalizando ainda mais esse comportamento.
Psicólogos sugerem que a tendência dos millennials de cortar laços familiares é parcialmente devido a um foco aumentado na saúde mental e na manutenção de limites emocionais.
No entanto, as redes sociais desempenham um papel significativo nessa tendência, fornecendo fóruns para discutir e incentivar o afastamento de membros tóxicos da família.
O Dr. Gurpreet Kaur, psicóloga clínica, observa que o aumento das mídias sociais amplificou o conceito do “eu” sobre o “nós”. Assim, promovendo a saúde mental individual às custas dos laços familiares.
No Reddit, fóruns dedicados ao afastamento usam terminologias específicas como No Contact (NC), Low Contact (LC) e Very Low Contact (VLC). A hashtag ToxicFamily no TikTok tem mais de 1,9 bilhões de visualizações, ilustrando a ampla discussão e apoio para cortar laços com membros tóxicos da família.
Os conselhos nessas plataformas frequentemente incluem bloquear os números de telefone e endereços de e-mail dos pais para evitar “emoções difíceis”.
Desse modo, fortalece a determinação dos indivíduos de manter o afastamento, às vezes até mesmo desconsiderando a possibilidade de arrependimento futuro.
Imagem de Capa: Canva
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