Interessante

Final de episódio de Black Mirror tem significado oculto que todo mundo ignorou – e ele é de arrepiar

A série da Netflix Black Mirror retornou com tudo com uma nova temporada, e o primeiro episódio, “Common People”, já deixou os fãs de queixo caído.

A trama começa com Amanda (Rashida Jones) e Mike (Chris O’Dowd), um casal feliz que tem suas vidas viradas do avesso após uma doença. No entanto, o que era pra ser apenas uma crítica à dependência da tecnologia, esconde um final que muita gente não entendeu totalmente — até agora.

Em uma entrevista, Rashida Jones e Tracee Ellis Ross revelaram detalhes sobre o episódio que muda totalmente como enxergamos o final.

O que acontece em “Common People”

Após descobrir um tumor cerebral, Amanda entra em coma e Mike precisa tomar uma decisão difícil: deixá-la morrer ou aceitar um tratamento experimental controlado por uma empresa chamada Rivermind.

A promessa é que Amanda continuará viva, porém, uma parte de seu cérebro será conectada a um serviço por assinatura. Portanto, Mike aceita, e o que era para ser salvação, vira prisão.

Amanda passa a ser usada como “energia cerebral” durante horas do dia, tem seu discurso manipulado por propagandas, e ainda precisa pagar para remover os anúncios da própria fala.

A situação do casal se degrada financeiramente e emocionalmente até que Amanda, exausta, pede para morrer. Mike atende ao pedido e depois caminha com um bisturi na mão para outro cômodo, sugerindo que também vai tirar a própria vida.

A influência invisível da Rivermind

Contudo, será que Amanda fez essa escolha? Rashida Jones levanta essa dúvida: sua personagem toma a decisão de morrer sob a influência do plano “Rivermind Luxe”. Ou seja, seria essa uma escolha livre ou apenas mais uma manipulação do sistema?

“Ela toma essa decisão sob influência do serviço. Isso levanta o debate sobre até que ponto ela era controlada, e o quanto era realmente ela quem decidia”, disse Rashida. “Mas eu escolhi acreditar que era Amanda no seu melhor estado de clareza.”

O verdadeiro terror: o capitalismo eterno

Tracee Ellis Ross, que interpreta a representante da Rivermind, foi ainda mais longe ao discutir o tema central do episódio. De acordo com ela, “Common People” é uma alegoria brutal sobre o capitalismo moderno.

“Tudo começa fora do alcance, depois se torna acessível, mas sempre com camadas, níveis e promessas de algo melhor. No final, o que sobra é um sistema que lucra com o mínimo: manter as pessoas vivas no nível mais básico possível”, explicou.

A nova temporada de Black Mirror já está disponível na Netflix.

Capa: Reprodução/Netflix

Sábias Palavras

Relaxa, dá largas à tua imaginação, identifica-te!

Recent Posts

Sua vida está travada? Veja o que a bagunça da sua casa revela

Você já parou para pensar que o estado da sua casa reflete diretamente o seu…

11 horas ago

Este é o ‘maior sinal’ de que o divórcio está próximo, segundo psicóloga especialista em relacionamentos

Você já parou para pensar que um pequeno detalhe no modo como você se comunica…

11 horas ago

Congressista americana provoca indignação ao afirmar que “o mal está sendo derrotado pela mão de Deus” após morte do Papa Francisco

Na manhã de segunda-feira (21/04), o Vaticano anunciou a morte do Papa Francisco, aos 88…

11 horas ago

É por esse motivo que você NUNCA deve nadar depois de fazer uma tatuagem: Homem de 31 anos ignora alerta e morre tragicamente

Depois de fazer uma nova tatuagem, pode ser extremamente difícil resistir a um mergulho no…

1 dia ago

Vídeo antigo que mostra Cauã Reymond ‘ironizando técnica de atuação’ de Glória Pires ressurge em meio a polêmicas

O nome de Cauã Reymond está circulando com força nas redes sociais depois do galã…

1 dia ago

Médico revela a posição que está acabando com seu sono (e você nem percebe)

Você acorda com dores nas costas, pescoço travado ou se sentindo mais cansado do que…

1 dia ago