Diagnosticar alguém com transtorno do espectro do autismo (TEA) requer uma série de informações e várias avaliações envolvidas. Mas pode haver um teste simples que pode ajudar, e tudo o que envolve é observar uma ilusão de ótica.
Um estudo publicado na revista eLife descobriu que as mudanças no tamanho das pupilas de uma pessoa enquanto ela observa essa ilusão de ótica está relacionado com a probabilidade de ter traços autistas.
Isto não é, claramente, uma evidência sólida de que alguém é autista e nunca seria usado apenas para um diagnóstico, mas poderia alimentar avaliações e ajudar a identificar pessoas que possam ter TEA.
Isso por que, as pupilas mudam de tamanho dependendo se a pessoa está olhando para imagens claras ou escuras. Desta forma, pode ser usado para rastrear a atenção de alguém, dando uma ideia aproximada de em que parte da imagem ela está focando.
É esse fenômeno que constitui a base da ilusão de ótica utilizada no estudo. Consiste em um gif, no qual há pontos brancos movendo-se em uma direção e pontos pretos movendo-se na outra. Para a maioria das pessoas, isso dá a ilusão de um cilindro giratório tridimensional.
Alguns precisam focar nos pontos que formam a frente do cilindro para vê-lo, focando nos pontos brancos fazendo com que ele gire para a esquerda ou focando nos pontos pretos fazendo-o girar para a direita.
Mas outros podem ver a imagem em três dimensões olhando-a como um todo, focando em todos os pontos -das duas cores – ao mesmo tempo.
Aqueles que são mais focados nos detalhes tendem a olhar apenas para uma cor de pontos por vez e alternar entre eles, o que faz com que suas pupilas oscilem de tamanho.
Quem olha a imagem como um todo, vendo todos os pontos ao mesmo tempo, mantém suas pupilas constantes.
De acordo com o estudo, as pessoas com traços autistas são mais focadas nos detalhes e, portanto, prestam mais atenção para uma cor de pontos por vez, ao invés de ver a imagem como um todo.
Imagem de Capa: Reprodução
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