De tempos em tempos, surge nas redes sociais um enigma matemático capaz de colocar a internet inteira em guerra. O problema da vez é simples, curto e, à primeira vista, inocente:
Parece coisa de escola primária, mas a discussão tomou proporções gigantescas. Internautas estão divididos entre diferentes respostas, influenciadores estão criando vídeos explicativos e até assistentes virtuais – como Alexa e Siri – deram respostas distintas ao longo das tentativas dos usuários.
Um internauta relatou: “Eu achava que a resposta era 5. Perguntei para a Alexa, ela disse 11. Aí eu pedi para explicar e ela começou a falar de parênteses. Mas não tem parênteses! No fim, ela mesma disse que era 5.”
Outro, mais impaciente, rebateu: “Existem várias respostas dependendo de como você faz. Mas 11 é a certa. Se você chegou a outro número, não entende matemática.”
Enquanto o comentário de mais um internauta resume o caos: “As pessoas não precisam concordar com a resposta. Só há uma resposta correta. A matemática não liga para opiniões, é por isso que lhes chamam fatos matemáticos.”
Mas afinal, quem está com a razão?
A confusão nasce porque muita gente segue regras diferentes de ordem de operações, seja por aprendizado regional, seja por métodos antigos ou até por simples hábito.
A regra usada internacionalmente é o PEMDAS/BODMAS, que define a ordem correta:
• Parênteses
• Expoentes
• Multiplicação
• Divisão
• Adição
• Subtração
Multiplicação e divisão têm a mesma prioridade e devem ser resolvidas da esquerda para a direita. O mesmo vale para adição e subtração.
É justamente aí que a internet se perde: alguns fazem todas as multiplicações primeiro, outros todas as divisões, outros ainda resolvem tudo na ordem que acham mais “natural”.
Agora, aplicando as regras corretamente:
3 × 3 − 3 ÷ 3 + 3
3 × 3 = 9
3 ÷ 3 = 1
9 − 1 + 3
9 − 1 = 8
8 + 3 = 11
✔ Resultado definitivo: 11
Não existe outra resposta correta seguindo as normas matemáticas universais.
Problemas assim expõem algo fascinante. A confiança que temos na nossa própria forma de resolver problemas, mesmo quando estamos errados.
Além disso:
• Pessoas aprenderam regras diferentes ao longo da vida.
• Assistentes virtuais às vezes interpretam expressões de formas variadas.
• A falta de parênteses gera interpretações subjetivas para quem não domina as regras formais.
• A internet adora um debate que parece simples, mas causa confusão.
No fim das contas (literalmente), esses desafios mostram que a matemática não é questão de opinião, apesar de muita gente insistir nisso.
Conclusão: o mundo não está condenado ao erro… mas está confundido. O cálculo não é difícil, mas a falta de domínio das regras básicas faz com que pessoas deem respostas totalmente diferentes — e defendam com unhas e dentes seus resultados.
Por isso esse desafio se tornou tão viral: ele parece simples, mas revela lacunas reais no entendimento matemático cotidiano.
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