Recentemente, nos Estados Unidos, vem ganhado força debates em torno ao uso de corantes artificiais na indústria alimentícia. Entre eles, o Red 3, também conhecido como Eritrosina, é um dos aditivos mais controversos devido às possíveis implicações para a saúde humana.
De acordo com estudos, o corante pode estar ligado a graves problemas de saúde, incluindo câncer. Assim, levando os Estados Unidos buscarem à sua proibição.
O Red 3 é um corante sintético derivado do petróleo, amplamente utilizado para dar colorações vibrantes a alimentos como refrigerantes, lanches, cereais e doces. Sua cor vermelho-cereja brilhante é altamente atrativa, especialmente para o público infantil.
No entanto, a segurança desse aditivo tem sido alvo de críticas à medida que surgem evidências de seus potenciais riscos à saúde.
Segundo pesquisas, o consumo prolongado desse corante pode estar associado ao desenvolvimento de adenomas e carcinomas na glândula tireoide.
Além disso, o corante também se relaciona a comportamentos hiperativos em crianças, possivelmente contribuindo para casos de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH).
Dessa forma, trazendo preocupações não apenas sobre o câncer, mas também sobre o impacto cognitivo e comportamental do aditivo.
Na Europa, Ásia e Oceania, o Red 3 se encontra banido, contudo, nos EUA ainda é utilizado em alimentos. Curiosamente, o corante foi proibido em cosméticos no país desde 1990.
Em 2023, a Califórnia tornou-se o primeiro estado a proibir o uso do Red 3 em produtos alimentícios, e outros dez estados, incluindo Nova York e Illinois, estão adotando legislações semelhantes para restringir o aditivo.
Dessa forma, Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) está sob crescente pressão para revisar a segurança do Red 3. Portanto, o vice-comissário do órgão, Jim Jones, afirmou que o pedido para revogar a autorização do corante está em análise e pode ser decidido nas próximas semanas.
Além do Red 3, outros corantes artificiais preocupam os especialistas. Estudos também indicam riscos associados a outros aditivos como o Amarelo 5, Amarelo 6 e Azul 1.
Esses corantes podem conter substâncias cancerígenas ou desencadear reações de hipersensibilidade em indivíduos vulneráveis.
Diante dessas evidências, muitos consumidores estão optando por alternativas mais saudáveis, como alimentos livres de corantes artificiais. Dessa maneira, os fabricantes optam por substituir esses aditivos por opções naturais, como beterraba, urucum e pó de cenoura, que oferecem coloração sem comprometer a saúde.
Imagem de Capa: Canva
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