A cidade de Belo Horizonte, no Brasil, enfrenta em 2025 um aumento preocupante nos casos de sífilis, segundo dados oficiais da própria Secretaria Municipal de Saúde.
Até o momento, foram contabilizadas mais de 4.000 notificações no ano — um número que levou gestores e especialistas a soarem um alerta urgente sobre prevenção, testagem e tratamento, especialmente entre jovens, gestantes e recém-nascidos.
A situação da capital de Minas Gerais ocorre em um contexto nacional em que a sífilis continua sendo um desafio de saúde pública no Brasil.
O Boletim Epidemiológico de Sífilis 2025, divulgado pelo Ministério da Saúde, apresenta dados detalhados sobre sífilis adquirida, sífilis em gestantes e sífilis congênita — incluindo indicadores que orientam políticas de vigilância e controle em todo o país.
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Ela pode ser transmitida pelo contato sexual sem preservativo ou da mãe para o bebê durante a gravidez (sífilis congênita).
Se não tratada, evolui em fases (primária, secundária, latente e terciária) e pode causar lesões na pele, danos ao coração, cérebro e outros órgãos.
As autoridades municipais chamam atenção para três grupos vulneráveis:
• Jovens sexualmente ativos, que têm apresentado menor adesão consistente ao uso de preservativos;
• Mulheres grávidas, pois a infecção durante a gestação pode causar sífilis congênita com consequências graves para o bebê (abortos, natimortos, óbitos neonatais e sequelas);
• Recém-nascidos, que dependem do diagnóstico e tratamento precoces da mãe para evitar complicações. A Prefeitura de Belo Horizonte possui materiais informativos e campanhas específicas sobre sífilis congênita e testagem pré-natal.
Especialistas apontam fatores combinados:
1. Relaxamento no uso de preservativos após avanços na prevenção do HIV (percepção de menor risco para outras ISTs);
2. Ampliação da testagem e melhoria na notificação, que por um lado revelam mais casos, mas por outro mostram que muitos infectados já circulavam sem diagnóstico;
3. Déficits em cobertura do pré-natal e falhas no seguimento de gestantes em alguns pontos da rede de atenção. Essas hipóteses aparecem tanto nas análises locais quanto nos indicadores nacionais do Ministério da Saúde.
A Prefeitura e a Secretaria de Saúde ampliaram campanhas de testagem rápida, reforçaram a capacitação de profissionais para o protocolo de tratamento e divulgaram materiais sobre prevenção (uso de preservativo) e cuidados no pré-natal.
O tratamento é eficaz e oferecido pelo SUS: a penicilina benzatina continua sendo o padrão-ouro. Ainda assim, o sucesso depende de diagnóstico precoce e do tratamento de parceiros.
Imagem de Capa: Canva
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