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Aquecimento global fora de controle: Marca de 1,6°C pode ser o início do fim

Em 2024, o planeta conquistou um marco histórico e preocupante. Pela primeira vez, o mundo registrou uma temperatura média global 1,6°C acima dos níveis pré-industriais. Este aumento, que supera o limite considerado seguro pelo Acordo de Paris, evidencia os graves desafios climáticos que enfrentamos.

De acordo com especialistas, ao ultrapassar esse limite, irá acelerar os riscos climáticos globais, trazendo eventos extremos como tempestades devastadoras, secas prolongadas e incêndios florestais sem precedentes.

O climatologista Carlos Nobre alerta que estamos perigosamente próximos da marca de 2°C. Desse modo, representaria um colapso ecológico, com impactos irreversíveis na saúde humana, na economia e na biodiversidade.

Impactos no Brasil: extremos climáticos e recordes históricos

No Brasil, as temperaturas subiram de forma alarmante em 2024, com regiões registrando até 2,2°C acima da média histórica, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).

O país enfrentou eventos extremos como:

  • Secas severas: No Norte, rios históricos secaram, dificultando a navegação e deixando comunidades isoladas.
  • Chuvas torrenciais: No Sul, especialmente no Rio Grande do Sul, enchentes destruíram cidades e causaram mortes.
  • Incêndios florestais: Recordes de queimadas cobriram o Brasil de fumaça por meses, afetando a qualidade do ar e aumentando problemas de saúde.

Os biomas brasileiros também sofreram variações significativas:

  • Pantanal: +2,2°C
  • Mata Atlântica: +1,72°C
  • Cerrado: +1,61°C
  • Caatinga: +1,3°C
  • Pampa: +0,62°C

Os desastres naturais de 2024 representaram um custo bilionário para o Brasil. Entre 2011 e 2023, o governo gastou R$485 bilhões em resposta a eventos climáticos extremos.

No entanto, em 2024, somente a seca no Norte gerou prejuízos de R$2 bilhões aos setores produtivos.

Como frear o aquecimento global?

A única solução viável é reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa (GEE). Mesmo após o compromisso firmado no Acordo de Paris, as emissões globais continuam em alta, impulsionadas pelo uso contínuo de combustíveis fósseis.

Portanto, o governo brasileiro se comprometeu a reduzir as emissões líquidas entre 59% e 67% até 2035. Contudo, especialistas afirmam que o ideal seria uma redução de 92% no mesmo período, para evitar o agravamento da crise climática.

A próxima Conferência do Clima (COP 30), que acontecerá no Brasil, será um momento crucial para o estabelecimento de novas metas globais. O país, como sexto maior emissor de GEE, tem uma responsabilidade central na discussão, especialmente diante de temas controversos como a exploração de petróleo na Foz do Amazonas.

Imagem de Capa: Canva

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