Ao longo da vida, muitas pessoas enfrentam diversos traumas emocionais. Alguns conseguem superar esses episódios com o tempo e ajuda adequada. Outros, porém, acabam carregando cicatrizes psicológicas tão profundas que afetam diretamente sua forma de se relacionar com o mundo e com os outros.
Por isso, é fundamental identificar esses sinais para proteger sua saúde mental — e até mesmo para saber como lidar com essas pessoas.
As cicatrizes psicológicas são marcas deixadas por experiências traumáticas, geralmente ligadas a eventos como abusos, perdas, abandono, acidentes ou situações de violência. Diferente de uma ferida física, essas marcas não são visíveis, mas moldam comportamentos, crenças e reações emocionais.
Muitas vezes, essas feridas são carregadas desde a infância e afetam a forma como a pessoa lida com afeto, confiança e autoestima.Embora seja importante ter empatia por quem enfrenta essas dores, isso não significa que você deva tolerar comportamentos abusivos ou destrutivos.
Portanto, neste artigo, descubra três sinais de alerta comuns em pessoas que ainda não conseguiram curar suas feridas emocionais.
Pessoas marcadas por traumas podem desenvolver atitudes autocentradas como forma de autoproteção. Muitas vezes, essas pessoas demonstram dificuldade em reconhecer os sentimentos dos outros, priorizando suas próprias dores e necessidades.
Esse tipo de comportamento não significa, necessariamente, que a pessoa tem um transtorno narcisista. Contudo, é comum que, na tentativa de evitar novas feridas, ela se torne emocionalmente fria, defensiva e até manipuladora.
Podem explodir com facilidade, fazer chantagens emocionais ou ignorar totalmente os sentimentos alheios.
Essas atitudes, mesmo que inconscientes, podem minar qualquer tipo de relacionamento. Por isso, é fundamental estabelecer limites claros e não justificar comportamentos tóxicos com base em traumas do passado.
A falta de confiança é outro sinal comum em quem carrega traumas profundos. Quem já foi traído, abandonado ou enganado tende a esperar que o pior se repita. Como resultado, essas pessoas vivem em constante estado de alerta e evitam se abrir emocionalmente.
Em relacionamentos, isso se manifesta como ciúmes excessivos, silêncio diante de conflitos, dificuldade em demonstrar afeto e até paranoia. A pessoa pode interpretar qualquer atitude neutra como ameaça e evitar envolvimentos mais profundos para não se magoar novamente.
Estar próximo de alguém assim pode ser exaustivo, principalmente quando você tenta mostrar segurança e afeto, mas é recebido com desconfiança ou rejeição.
Um dos sinais mais preocupantes de que alguém está lidando com traumas mal resolvidos é o uso constante de álcool, medicamentos ou drogas como forma de fuga emocional.
Essas substâncias funcionam como uma anestesia temporária para dores que a pessoa não consegue enfrentar.
Embora nem todo usuário tenha passado por traumas, estudos apontam uma forte ligação entre transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e vícios. Mudanças no humor, isolamento social, agressividade, oscilações de peso e aparência negligenciada podem ser indícios de que a pessoa está lutando contra um vício silencioso.
Nesse caso, o apoio profissional é essencial. Por mais que você queira ajudar, tentar resolver o problema sozinho pode te colocar em situações de desgaste físico e emocional.
Conviver com pessoas emocionalmente feridas exige empatia, mas também discernimento. Nem sempre o amor ou a amizade são suficientes para curar feridas que exigem terapia e acompanhamento especializado.
Então, se você reconhece esses sinais em alguém próximo, incentive essa pessoa a buscar ajuda — mas não se sacrifique no processo.
Lembre-se: você também merece paz, equilíbrio e relações saudáveis.
Imagem de Capa: Canva
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